Sem objectos pessoais
Desde o momento em que fora trazido pela ambulância, aquele homem era um enigma vivo. Ninguém sabia quem ele era nem de onde tinha vindo. Não trazia documentos, telefone ou sequer uma carteira nos bolsos — absolutamente nada que pudesse indicar sua identidade. Fora encontrado deitado à beira de uma estrada movimentada, coberto apenas por um casaco fino que mal o protegia do frio cortante do inverno. Nenhum veículo nas redondezas, nenhum testemunho, nenhuma explicação plausível. Para os paramédicos e médicos, ele era apenas o “homem desconhecido”, mas para Gracie, algo naquela história parecia fora do comum — como se alguém quisesse que ele permanecesse sem nome.

Sem Objectos Pessoais
Sem traumatismo visível
Mais intrigante ainda era o fato de o homem não apresentar nenhum ferimento aparente. Nenhum hematoma, nenhum corte, nenhuma fratura. Seu corpo parecia perfeitamente normal, o que deixava os médicos sem respostas. Como alguém podia cair em coma sem motivo físico aparente? O hospital não teve outra escolha senão tratá-lo como um paciente anônimo, torcendo para que alguém o reclamasse. Mas os dias transformaram-se em semanas e, mesmo com reportagens na TV e nas redes locais, ninguém apareceu. Enquanto ele permanecia inconsciente, as histórias começaram a circular — rumores de que o “homem do quarto 7B” talvez soubesse algo que nunca deveria ser revelado.

Sem Traumatismo Visível

