Gracie não tem nada
Gracie franziu a testa, tentando encontrar algum fragmento de lembrança que conectasse o nome “Derek Herman” a algo familiar. Revirou mentalmente cada recanto de sua memória, mas nada surgia — nenhum rosto, nenhuma história, nenhum indício de quem aquele homem poderia ser. Era como se o nome tivesse surgido do nada, uma entidade perdida no tempo e envolta em névoa. A inquietação crescia dentro dela à medida que observava Derek, deitado, com os olhos cansados mas cheios de um segredo que parecia pesado demais para carregar. Gracie sentia, de forma quase instintiva, que ele não era apenas um paciente — e sim a peça central de um mistério muito maior, prestes a emergir.

Gracie Não Tem Nada
A polícia começa a interrogar
O som ritmado de passos firmes ecoou pelo corredor, cortando o silêncio tenso do hospital. Dois agentes entraram apressadamente no quarto, as expressões duras e a postura alerta, transmitindo a gravidade do momento. O mais alto deles falou primeiro: “Sr. Herman, precisamos de entender o que aconteceu antes de vir parar aqui.” O outro já preparava o bloco de notas, pronto para registrar cada palavra. Derek ergueu o olhar lentamente, a respiração ainda pesada, mas havia uma determinação silenciosa em seu rosto — como se, finalmente, tivesse chegado o momento de contar o que o atormentava. Gracie observava de perto, sentindo que as respostas que procurava estavam prestes a sair da boca dele.

A Polícia Começa A Interrogar

