A Gracie desce as escadas
Com as chaves firmes nas mãos suadas, Gracie caminhou rapidamente até o elevador de serviço. O som suave do sino ecoou quando as portas se abriram, revelando o interior frio e metálico. Ela pressionou o botão marcado com a letra “B” e observou as portas se fecharem diante dela. À medida que o elevador descia, o ar tornava-se mais pesado, o cheiro esterilizado do hospital sendo substituído por um odor denso e húmido que parecia impregnar as paredes. O zumbido constante da maquinaria era o único som que a acompanhava naquela descida lenta, cada segundo aumentando a sensação de que estava prestes a descobrir algo que talvez preferisse não saber.

A Gracie Desce As Escadas
Silêncio sinistro na cave
As portas do elevador abriram-se com um estalo metálico, revelando um corredor longo e mal iluminado. O silêncio era quase absoluto, interrompido apenas pelo eco suave dos passos de Gracie sobre o chão de betão frio. As lâmpadas intermitentes lançavam sombras longas e vacilantes nas paredes, criando formas que pareciam mover-se à medida que ela caminhava. O coração batia com força, não apenas pelo esforço, mas pela antecipação do desconhecido. O ambiente opressivo fazia cada som parecer mais alto — o bater do seu próprio coração, o ranger distante de canos, e o leve tilintar das chaves em sua mão tremendo. Gracie engoliu em seco e continuou.

Silêncio Sinistro Na Cave

